Opkrieka Juruna Xukuru

ARTE TAMBÉM FAZ PARTE DA IDENTIDADE DE UM INDIVIDUO OU DE UM GRUPO, UMA LINGUAGEM QUE SE MANIFESTA COMO MEIO DE EXPRESSÃO, E ASSIM SE CONSTRÓI A CULTURA QUE SÃO OS COSTUMES E TRADIÇÕES E OS MEIOS PELA QUAL SÃO SOCIALIZADOS NA COMUNIDADE E QUE CONSTRÓI VALORES HUMANOS DE UM POVO OU DE UMA NAÇÃO.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Xamãs na Umbanda: Roda da Cura


 Na Roda da Cura, o final representa também o recomeço.

O ciclo da Roda da Cura é  também  o da vida, dos obstáculos e das missões espirituais, da busca do mistério. Do aprendizado com os encantados, com os seres de luz, os mestres curadores.

Na Roda da Cura, o final representa também o recomeço. O ciclo da Roda da Cura étambém o da vida, dos obstáculos e das missões pessoais ou coletivas que devem serresgatadas, vividas ou modificadas. É como uma espiral aonde o ponto de partida também é o ponto de chegada. A vida é como uma estrada sinuosa, que em alguns pontos tem encruzilhadas, que em alguns pontos conecta-se com outras estradas, e é nessa conexãoque muitas vezes damos as mãos e caminhamos juntos. A morte do xamã representa isso. 

Na espiral da vida, no processo de cura, enfrentamos várias mortes. A cada dia estamos morrendo e renascendo, nos desvencilhando de aspectos sombrios e obsoletos em nossas vidas. Segundo Jamie Sams, no seu livro As Cartas do Caminho Sagrado, "um xamã é aquele indivíduo que caminhou até os portais de seu inferno pessoal e teve a coragem de entrar. 

Um verdadeiro xamã é aquele que enfrentou e venceu os demônios auto-concebidos do medo, da insanidade, da solidão, da auto-importância e dos vícios ao passar pela gama de Mortes do Xamã. A qualidade que melhor define um xamã de verdade é o seu sentido de compaixão pelos caminhos que os outros ainda precisam trilhar, já que ele também atravessou o mundo subterrâneo das sombras e conhece diretamente a dor e o sofrimento envolvidos nesse processo".


A Morte do Xamã representa as diversas iniciações e provações pela qual passa o xamã em seu processo de aprendizado. São rituais que simbolicamente marcam a passagem pela morte de um dado aspecto da vida ou da personalidade. Esses rituais aparecem em várias culturas ameríndias e objetivam não somente a morte de determinados aspectos sombrios e batalhas interiores, como também o renascer para uma nova vida, ajuste de personalidade e autocontrole. Entregar-se à morte simbolicamente pode significar entregar-se às mudanças profundas que fazemos em nossas vidas, proporcionando um terreno fértil para o renascimento de novos aspectos mais positivos e produtivos. Abrir-se para as mudanças é também buscarmos a nossa cura pessoal e, conseqüentemente, a cura coletiva e do planeta.

Tatiana Menkaiká
terramistica.com
fonte: 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Colar indigena



Papexuara

Considerando o mundo tribal como uma série de significados, para a definição do guerreiro (arqueiro), como forma de status sócio-cultural. Como diz a tradição: “se quiseres conhecer um guerreiro olhe o seu colar”, porque em seu pescoço traz seus títulos, habilidades, capacidade e sua formação ao longo de sua vida como membro de uma sociedade. Ao iniciar suas atividades na comunidade, o jovem segue o processo de reconhecimento, segundo a tradição, nas artes de caçar, pescar, coletar, curar, necessárias a sua formação, como maturidade individual. Uma das formas de simbolizar sua capacidade de ação nessa sociedade é a constituição do “Colar”. Cada elemento (dente, pedras, semente, etc.) funciona como um distintivo do guerreiro."Nhenety Kariri-Xocó"

O colar também representa um simbolo, uma forma de proteção contra o mal espiritual que agi contra o nossa vida terrena, em uma chave que abre ao um reino encantado, onde o individuo é identificado com o seu  ancestral.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Xukuru Ororubá


"Estamos estudando o passado, vivendo no presente e propondo um novo futuro!\" A força política dos xukurus se sustenta na força dos encantados que habitam a serra sagrada do Ororubá. Imersos no mundo moderno, onde impera a política de exclusão, os Xukuru afirmam sua identidade reelaborando suas crenças e criando formas alternativas de organização social, mantendo vivo o sonho de Xikão Xukuru.


quinta-feira, 12 de junho de 2014

EDUCAÇÃO POPULAR E LUTA E RESITENCIA DO POVO XUKURU


RECIFE, 12 DE JUNHO DE 2014

Semana de debate na Universidade Federal de Pernanbuco, Ridivanio Prócopio da Silva do povo xukuru do Ororuá de Pesqueira-Pe, ele participou do debate no dia 11/06/2014, organizado pelo grupo do D.A de historia da universidade, também ele foi um dia antes a uma turma de ciências sociais na mesma universidade.

Com a lei 11.645/2008, obriga as escolas publicas e privadas na grade curricular a cultura e a arte afro e indígena do ensino Fundamental e Médio, os estudantes da UFPE estam cada vez mais estimulados a estudar a os povos indígenas de Pernambuco e do ensino popular, buscando novas respostas para melhorar a educação no país.

domingo, 27 de abril de 2014

Curso de formação de Professores na Temática das Culturas e História dos Povos Indígenas - PE

                                                    Ritual dos Praia do povo Pankararu.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE

Curso de Formação de Professores na Temática das Culturas e História dos Povos Indígenas

                                                  Curso inciou dia 26 de Abril de 2014

Sábado dia 26 de abril de 2014, houve apresentação do curso e dos professores e convidados, o Povo Potiguara da Baia da traição da Paraíba esteve, o casal Xukuru, Ridivanio e Valquiria. " os povos Indígenas são 3.663, cada vez mais comuns nos municípios de Recife e Pernambuco, e eles procuram se formar para voltarem para as suas aldeias de origem para ajudar o seu povo e manter as suas tradições e costumes.



O será na modalidade a distância

Nível: aperfeiçoamento (formação continuada)

Objetivo:
Formar professores do ensino fundamental e médio, atuando no Estado de Pernambuco, com vistas a qualificar a abordagem das temáticas das culturas e história dos povos indígenas nas propostas pedagógicas e curriculares, contribuindo, deste modo, para a implementação qualificada da Lei 11.645/2008.

Carga Horária:
A carga horária do curso é de 240 horas, sendo 70% à distância e 30% de encontros presenciais.


A formação dos participantes estará assentada em um percurso individual de aprendizagem, apoiada no diálogo entre estes e os tutores e na interatividade com as demais produções, em rede. Ao final do curso, os alunos apresentarão um projeto pedagógico, por eles desenvolvido, sobre as temáticas da Cultura e História dos povos indígenas. Este será apresentado no último módulo, em um encontro presencial, em forma de seminário.
próximo encontro será em Novembro, haverá muitas historias e bastante entretenimento.


sábado, 9 de fevereiro de 2013

Conselho da Igualdade Racial



Os novos integrantes do Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial tomarão posse oficialmente nesta terça-feira (30/12/12), às 18h, na Associação Comercial de Pernambuco (ACP), no bairro do Recife. Os 48 novos membros (24 titulares e 24 suplentes) representarão a sociedade civil durante a gestão 2012/2014. O evento contará com a presença da secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), Amparo Araújo.


A titular da Diretoria de Igualdade Racial da SDHSD, Rosilene Rodrigues, ressaltou a importância de oficializar o novo conselho e destacou sua responsabilidade. “A consolidação desse conselho foi um grande ganho para a cidade do Recife, uma vez que temos um espaço legítimo onde é possível um diálogo entre governo e sociedade sobre as políticas de igualdade racial e monitoramento das ações desenvolvidas”, comentou. 


A criação do CMPIR soma-se a uma série de ações positivas realizadas pela Prefeitura do Recife, na execução de políticas de promoção da igualdade racial. O conselho se configura como essencial na participação da sociedade civil a fim de garantir a articulação de planos, ações e mecanismos voltados à promoção da igualdade racial étnica e ainda garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para o cumprimento de metas e o controle social.


CMPPIR – De acordo com a Lei Municipal N.º 17.311/2007, que foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) de 29 de março de 2007, fica criado o Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Recife (CMPPIR), órgão colegiado, de controle social e caráter deliberativo da política municipal de Promoção da Igualdade Racial. O CMPPIR tem como finalidade fortalecer a luta contra o racismo e o preconceito baseado em raça ou etnia, através do monitoramento, acompanhamento e fiscalização, bem como propor políticas afirmativas de promoção da igualdade racial com ênfase na população negra recifense, com vistas à ampliação da participação popular e do controle social.
Valquiria Batista de Azevedo ativista dos direitos indígenas assumiu o conselho da igualdade da RPA1,
Ridivanio P. da silva assume a cadeira étnica indígena, destacando a importância dos indígenas que moram no município de recife. A cadeira indígena assumida pela primeira vez.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

dia 20 de Outubro de 2012

 No dia 20/11/12 Juruna e Kyalona estavam na UNICAP com os estudantes de Direitos,  foram convidados para da falar sobre os direitos indigenas, Valquiria (Kyalona) historiadora fez um resumo sobre os direitos que os indígenas tem e o caso dos Guarani kaiowa que são desrespeitados e que muitos indios estão sendo exterminados pelos os fazendeiros, lembrou da usina Belo Monte, e dos minérios que os megas empresários estão de olho.

Juruna xukuru falou sobre a historia do seu povo que sempre resistiu, falou sobre os tupis que foram exterminados e expulsos para o interior do brasil e ainda resistindo contra opressão dos brandos, e a longa jornada dos xukuru do rio Grande do Norte ate Pernambuco, o tratado que rei Kanide, o rei dos tapuyas fez com o rei de Portugal, um tratado de paz que anos mais tarde foi descumprido com a lei ponbalina, proibindo o índio deixa-se a sua cultura, sua língua, passando usa a cultura do branco, juruna falou também sobre o grande casique Xikão xukuru, como marti e grande guerreiro que se tornou exemplo para outros povos do nordeste.
Um ilustre Francisco oshaico um parente que veio do Peru, falou sobre o individualismo e que a população não tem mais o respeito, fraternidade e o amor com o próximo, isso precisa volta, o amor com o seu próximo e o crescimento espiritual.